terça-feira, 24 de agosto de 2010

Lançamento do Livro A Marca da Besta - 3º Volume da Trilogia “O Reino das Sombras”, pelo espírito Ângelo Inácio e psicografado pelo médium Robson Pinh

Olá pessoal...

Enfim, o filho nasceu – como diz o outro!

O tão esperado livro, completando a trilogia O Reino das Sombras, é lançado na Bienal Internacional do Livro, que ocorreu em São Paulo entre os dias 11 e 22 de agosto de 2010. Em um coquetel com muita elegância e bom gosto, ao som de jazz, a Casa dos Espíritos Editora lançou oficialmente o livro A Marca da Besta, escrito pelo espírito Ângelo Inácio pelas mãos de Robson Pinheiro.

Sinopse: Espíritos milenares dedicados ao mal: conhecer suas artimanhas é tornar-se forte para combatê-los. Penetre na dimensão dos dragões e descubra sua ação na política, na economia, na imprensa, por meio de agêneres e intricados artifícios. Lado a lado com os guardiões, representantes da justiça divina, desvende essa trama de implicações mundiais e venha fazer luz sobre as trevas.

E, para deixá-los com água na boca, segue um pedacinho do 2º capítulo do livro que está disponível na degustação grátis. Acessem www.casadosespíritos.com.br

Capítulo 2 - O Prenúncio do Fim

(…)

Na região central da metrópole, teve início intensa atividade. O apartamento ficava em um prédio abandonado, nas imediações de uma grande praça, em cujo centro se encontrava uma catedral conhecida. Um farfalhar, certo rebuliço, um grito, talvez um ruído agudo e, a seguir, um som mais sinistro ressoava no ambiente. Movimento ligeiro, cada vez mais rápido, como se fora uma sombra com vida própria, esgueirava-se por entre as paredes do velho apartamento.

O ser movia-se de um lugar a outro como se um felino fora, perseguido por seus predadores. Repentino silêncio se instalara; um silêncio constrangedor, que incomodava os sentidos, as percepções. A sombra parecia agora irradiar uma luz embaçada, quase uma emanação de fuligem iluminada por ignota lamparina de uma vivenda tosca.

(...)

E, também, para degustação de vocês, algumas fotos do evento ocorrido em 11 de agosto de 2010 no Espaço das Orquídeas - Bienal Internacional do Livro - Anhembi - São Paulo





Lançamento do Livro A Marca da Besta - 3º Volume da Trilogia “O Reino das Sombras”, pelo espírito Ângelo Inácio e psicografado pelo médium Robson Pinh

Olá pessoal...

Enfim, o filho nasceu – como diz o outro!

O tão esperado livro, completando a trilogia O Reino das Sombras, é lançado na Bienal Internacional do Livro, que ocorreu em São Paulo entre os dias 11 e 22 de agosto de 2010. Em um coquetel com muita elegância e bom gosto, ao som de jazz, a Casa dos Espíritos Editora lançou oficialmente o livro A Marca da Besta, escrito pelo espírito Ângelo Inácio pelas mãos de Robson Pinheiro.

Sinopse: Espíritos milenares dedicados ao mal: conhecer suas artimanhas é tornar-se forte para combatê-los. Penetre na dimensão dos dragões e descubra sua ação na política, na economia, na imprensa, por meio de agêneres e intricados artifícios. Lado a lado com os guardiões, representantes da justiça divina, desvende essa trama de implicações mundiais e venha fazer luz sobre as trevas.

E, para deixá-los com água na boca, segue um pedacinho do 2º capítulo do livro que está disponível na degustação grátis. Acessem www.casadosespíritos.com.br

Capítulo 2 - O Prenúncio do Fim

(…)

Na região central da metrópole, teve início intensa atividade. O apartamento ficava em um prédio abandonado, nas imediações de uma grande praça, em cujo centro se encontrava uma catedral conhecida. Um farfalhar, certo rebuliço, um grito, talvez um ruído agudo e, a seguir, um som mais sinistro ressoava no ambiente. Movimento ligeiro, cada vez mais rápido, como se fora uma sombra com vida própria, esgueirava-se por entre as paredes do velho apartamento.

O ser movia-se de um lugar a outro como se um felino fora, perseguido por seus predadores. Repentino silêncio se instalara; um silêncio constrangedor, que incomodava os sentidos, as percepções. A sombra parecia agora irradiar uma luz embaçada, quase uma emanação de fuligem iluminada por ignota lamparina de uma vivenda tosca.

(...)

E, também, para degustação de vocês, algumas fotos do evento ocorrido em 11 de agosto de 2010 no Espaço das Orquídeas - Bienal Internacional do Livro - Anhembi - São Paulo





segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Dia de Omulu - 16 de agosto de 2010

Vamos conhecer um pouquinho da Mitologia Africana?

Da mesma forma que estudamos a Mitologia Grega em nossa época de escola seria interessante estudarmos um pouco a mitologia africana, que nos dá uma base da nossa própria cultura, que foi trazida pela grande mãe África, aportada nos navios negreiros que chegaram aos montes em nosso país na época da escravidão. Lembro que eu fiz várias peças de teatro com os companheiros de classe na época de escola, em que eu tinha que sempre ser o Zeus !!! rsrsrsrssr

Hoje é comemorado o Dia de Omulu...

Omolu é um orixá africano cultuado nas religiões afro-brasileiras que o tem como o Senhor da Morte, uma vez que é o responsável pela passagem dos espíritos do plano material para o espiritual.

Nas roças de Candomblé, onde essa mitologia é bastante cultuada, eles acreditam que seus filhos são sérios, quietos, calados, alegres de vez em quando, ingênuos demais, porém espertos e observadores e um tanto teimoso, agem como pessoas muito idosas, são lentos e tem hábitos de pessoas muito velhas e, também, costumam ter muitos problemas de saúde.

No Candomblé

Muitas vezes esse Orixá Omulu é confundido com o Orixá Obaluayê, tanto que, aqui

no Brasil, muitas casas de santo (Roças ou Barracões de Candomblé como são chamados os templos que tem praticam os ritos do Candomblé) cultuam Obaluayê e Omolu como um só orixá, portanto Omolu é um orixá que se aproxima de Obaluayê, mas possui uma identidade própria.

Omolu - escultura de Carybé em madeira, em exposição no Museu Afro-Brasileiro, Salvador, Bahia, Brasil

Mas assim como Omolu pode trazer a doença, ele também a leva. Os devotos lhe atribuem curas milagrosas, realizando oferendas de pipocas, o deburu ou doburu, em sua homenagem ou jogando-as sobre o doente como descarrego.

Em algumas casas de santo, as pipocas são estouradas em panelas com areia da praia aquecida, lembrando a relação desse orixá com Iemanjá, chamado respeitosamente de tio, principalmente pelo povo da casa branca. Afinal, conta a história que Omolu, muito doente, foi abandonado num rio perto da praia por sua mãe Nanã, por ele ter nascido com grandes deformidades na pele. Iemanjá o tomado como filho adotivo e o curou das doenças. Seu amor materno por ele foi tão grande, que ela o criou como seu próprio filho. Por isso, são realizadas oferendas a Omolu nas areias das praias do litoral brasileiro. Vestido com palha da costa e com contas nas cores vermelha, preta e branca, Omolu dança o opanijé, dança ritual marcada pelo ritmo lento com pausas, enquanto segura em suas mãos o xaxará, instrumento ritual também feito de palha-da-costa e recoberto de búzios. Em alguns momentos da dança, Omolu espanta os eguns, (espíritos dos mortos) e afasta as doenças, com movimentos rituais.

Omolu também possui relação com Iansã, em especial Oyá Igbalé, qualidade de Iansã que costuma dançar na ponta dos pés e direciona os eguns para o reino de Omolu.

Junto a Nanã Buruque e Oxumaré, forma a família de orixás dahomeana, costuma ser reverenciado às segundas-feiras e sincretizado com os santos católicos São Lázaro e São Bento de Núrsia, patrono da boa morte.

No sul, sudeste e centro-oeste do Brasil, em especial na Umbanda é sincretizado com São Roque.

No município de Cachoeira (Bahia), Omolu é cultuado pela Irmandade da Boa Morte que faz a lavagem da Igreja de São Lázaro.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Omolu

Será que existe algum motivo pelo qual o mês de agosto é considerado o pior mês do ano e o “mês do cachorro louco”? Ou não tem nada a ver?

Vamos pensar?

É interessante conhecer culturas... eu adoro e vc gostou? Comente!!

Grande abraço

Carlinhos

Dia de Omulu - 16 de agosto de 2010

Vamos conhecer um pouquinho da Mitologia Africana?

Da mesma forma que estudamos a Mitologia Grega em nossa época de escola seria interessante estudarmos um pouco a mitologia africana, que nos dá uma base da nossa própria cultura, que foi trazida pela grande mãe África, aportada nos navios negreiros que chegaram aos montes em nosso país na época da escravidão. Lembro que eu fiz várias peças de teatro com os companheiros de classe na época de escola, em que eu tinha que sempre ser o Zeus !!! rsrsrsrssr

Hoje é comemorado o Dia de Omulu...

Omolu é um orixá africano cultuado nas religiões afro-brasileiras que o tem como o Senhor da Morte, uma vez que é o responsável pela passagem dos espíritos do plano material para o espiritual.

Nas roças de Candomblé, onde essa mitologia é bastante cultuada, eles acreditam que seus filhos são sérios, quietos, calados, alegres de vez em quando, ingênuos demais, porém espertos e observadores e um tanto teimoso, agem como pessoas muito idosas, são lentos e tem hábitos de pessoas muito velhas e, também, costumam ter muitos problemas de saúde.

No Candomblé

Muitas vezes esse Orixá Omulu é confundido com o Orixá Obaluayê, tanto que, aqui

no Brasil, muitas casas de santo (Roças ou Barracões de Candomblé como são chamados os templos que tem praticam os ritos do Candomblé) cultuam Obaluayê e Omolu como um só orixá, portanto Omolu é um orixá que se aproxima de Obaluayê, mas possui uma identidade própria.

Omolu - escultura de Carybé em madeira, em exposição no Museu Afro-Brasileiro, Salvador, Bahia, Brasil

Mas assim como Omolu pode trazer a doença, ele também a leva. Os devotos lhe atribuem curas milagrosas, realizando oferendas de pipocas, o deburu ou doburu, em sua homenagem ou jogando-as sobre o doente como descarrego.

Em algumas casas de santo, as pipocas são estouradas em panelas com areia da praia aquecida, lembrando a relação desse orixá com Iemanjá, chamado respeitosamente de tio, principalmente pelo povo da casa branca. Afinal, conta a história que Omolu, muito doente, foi abandonado num rio perto da praia por sua mãe Nanã, por ele ter nascido com grandes deformidades na pele. Iemanjá o tomado como filho adotivo e o curou das doenças. Seu amor materno por ele foi tão grande, que ela o criou como seu próprio filho. Por isso, são realizadas oferendas a Omolu nas areias das praias do litoral brasileiro. Vestido com palha da costa e com contas nas cores vermelha, preta e branca, Omolu dança o opanijé, dança ritual marcada pelo ritmo lento com pausas, enquanto segura em suas mãos o xaxará, instrumento ritual também feito de palha-da-costa e recoberto de búzios. Em alguns momentos da dança, Omolu espanta os eguns, (espíritos dos mortos) e afasta as doenças, com movimentos rituais.

Omolu também possui relação com Iansã, em especial Oyá Igbalé, qualidade de Iansã que costuma dançar na ponta dos pés e direciona os eguns para o reino de Omolu.

Junto a Nanã Buruque e Oxumaré, forma a família de orixás dahomeana, costuma ser reverenciado às segundas-feiras e sincretizado com os santos católicos São Lázaro e São Bento de Núrsia, patrono da boa morte.

No sul, sudeste e centro-oeste do Brasil, em especial na Umbanda é sincretizado com São Roque.

No município de Cachoeira (Bahia), Omolu é cultuado pela Irmandade da Boa Morte que faz a lavagem da Igreja de São Lázaro.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Omolu

Será que existe algum motivo pelo qual o mês de agosto é considerado o pior mês do ano e o “mês do cachorro louco”? Ou não tem nada a ver?

Vamos pensar?

É interessante conhecer culturas... eu adoro e vc gostou? Comente!!

Grande abraço

Carlinhos

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Decepção ou Aprendizado

Olá gente !!

Tudo bem com vocês?

Nada melhor, iniciarmos o chamado "mês do cachorro louco" com uma boa mensagem, orientada pelos espíritos que nos ajudam sempre que estamos aptos ou conectados com o mundo invisível de alguma forma...

Recebi esta mensagem num momento em que eu estava no Centro Espírita Bênção de Paz, disponível para fazer as inscrições do 3º Volume da Trilogia "Reino das Sombras".

Nestes últimos meses, muitas mudanças ocorreram na minha vida - PARA MELHOR É CLARO e esta mensagem veio respondendo até algumas questões que eu tinha em minha mente perante a minha própria vida...

Decepção ou Aprendizado

Muitas vezes não sabemos definir com exatidão qual a nossa realidade no plano físico. Sabemos que somos espíritos encarnados e que temos o infinito tempo para continuar construindo algo em nossa caminhada evolutiva até chegarmos a perfeição relativa, difundida por Allan Kardec em O Livro dos Espíritos.

Muitas pessoas, filhos do mesmo Pai, tentam buscar a felicidade de alguma forma ou de alguma maneira, mas na realidade nunca percebem que ferem a si mesmos quando não conseguem respeitar a lei do livre arbítrio.

Ao caminhar, o ser encarnado começa a depositar sua fé, seu sentimento, seu amor, sua veneração em outro encarnado que também está na mesma caminhada evolutiva e, esquece um dos princípios básicos relacionados a isso, que o ser encarnado, em que foi depositado um grande sentimento, está no mesmo patamar de aprendizado em direção à Vida Maior.

Na maioria das vezes, uma grande decepção ser faz presente nestes casos, assolando os corações dos seres que sentem algo por alguém e que não conseguem discernir a realidade do espírito em questão que está em processo de evolução espiritual. Isso trás um grande sentimento de vazio, decepção e, muitas vezes, desespero por enxergar a verdadeira face ou a verdadeira essência dos espíritos encarnados na Terra labutando sua melhora ou estacionando sua consciência cósmica em sentimentos mesquinhos.

O aprendizado em nosso mundo vem como sofrimento, pois é a única maneira que nosso estágio evolutivo consegue entender a lição da melhor forma, levando o espírito a refletir em si e nas atitudes que o levam ao desespero. Há outra maneira, é claro, de entender o caminho da Verdade, mas num mundo de provas e expiações na qual estagiamos não conseguimos entender senão através da dor.

Essa decepção vem de maneira dolorosa para o coração que depositou muito carinho, amor e confiança em alguém que nos é caro, porém existe o outro lado da moeda, como se diz no mundo. As lições que são catalogadas como ruins devem ser vistas por todos os ângulos possíveis, antes mesmo do espírito encarnado começar a julgar a justiça divina e as leis que regem o universo.

Analisando a decepção por outro ângulo, dá-se a possibilidade de enxergar em seu próprio irmão, que não consegue continuar a caminhada evolutiva vivenciando as lições de Cristo Jesus, um modelo dos céus para te ensinar a não o copiá-lo nas atitudes. Muitas vezes a mesquinhez, o orgulho, a arrogância e o pré-julgamento levam os seres humanos a lutas intermináveis e carregam consigo durante várias e várias reencarnações e não conseguem se livrar disso. Veja por esse ângulo – se uma pessoa te decepcionou por utilizar-se de extrema arrogância e mesquinhez na caminhada evolutiva, feche sua casa mental para julgamentos e não deixe que a desordem ocasionada por determinado ser, se instale em seu psiquismo, levando-o a tristeza, melancolia, rancor ou mágoa, crescendo até um possível ódio – faça suas orações diárias e enderece suas melhores vibrações de amor para todos aqueles seres que o fizeram chorar, mesmo que por pequenos instantes.

O Amor, como prática de vida cristã, a tudo reconforta, reconstrói e renova. A natureza destrói para reconstruir não é? Porque deveria ser diferente com o ser encarnado em que a desordem pode ser instalada por uma nuvem carregada de arrogância ou orgulho, fazendo cair os tormentos da vida na alma?

Abrimos nossos olhos para a realidade da vida e para a realidade das questões que são pertinentes ao mundo de provas e expiações na qual todos estamos estagiando, procuremos achar o melhor ponto da dor sentida para que o Amor Celestial faça a sua parte na centelha divina que foi criada por Deus Maior e que eleve esse espírito na sua caminhada evolutiva aos planos maiores da Perfeição Relativa onde reside o Amor Celestial, ainda não vivenciado na Terra de forma plena por todos seus habitantes, apenas por Cristo Jesus, que mostrou na vida e na cruz o Seu Verdadeiro Amor.

São Paulo, 29 de agosto de 2010


Carlos A.

Decepção ou Aprendizado

Olá gente !!

Tudo bem com vocês?

Nada melhor, iniciarmos o chamado "mês do cachorro louco" com uma boa mensagem, orientada pelos espíritos que nos ajudam sempre que estamos aptos ou conectados com o mundo invisível de alguma forma...

Recebi esta mensagem num momento em que eu estava no Centro Espírita Bênção de Paz, disponível para fazer as inscrições do 3º Volume da Trilogia "Reino das Sombras".

Nestes últimos meses, muitas mudanças ocorreram na minha vida - PARA MELHOR É CLARO e esta mensagem veio respondendo até algumas questões que eu tinha em minha mente perante a minha própria vida...

Decepção ou Aprendizado

Muitas vezes não sabemos definir com exatidão qual a nossa realidade no plano físico. Sabemos que somos espíritos encarnados e que temos o infinito tempo para continuar construindo algo em nossa caminhada evolutiva até chegarmos a perfeição relativa, difundida por Allan Kardec em O Livro dos Espíritos.

Muitas pessoas, filhos do mesmo Pai, tentam buscar a felicidade de alguma forma ou de alguma maneira, mas na realidade nunca percebem que ferem a si mesmos quando não conseguem respeitar a lei do livre arbítrio.

Ao caminhar, o ser encarnado começa a depositar sua fé, seu sentimento, seu amor, sua veneração em outro encarnado que também está na mesma caminhada evolutiva e, esquece um dos princípios básicos relacionados a isso, que o ser encarnado, em que foi depositado um grande sentimento, está no mesmo patamar de aprendizado em direção à Vida Maior.

Na maioria das vezes, uma grande decepção ser faz presente nestes casos, assolando os corações dos seres que sentem algo por alguém e que não conseguem discernir a realidade do espírito em questão que está em processo de evolução espiritual. Isso trás um grande sentimento de vazio, decepção e, muitas vezes, desespero por enxergar a verdadeira face ou a verdadeira essência dos espíritos encarnados na Terra labutando sua melhora ou estacionando sua consciência cósmica em sentimentos mesquinhos.

O aprendizado em nosso mundo vem como sofrimento, pois é a única maneira que nosso estágio evolutivo consegue entender a lição da melhor forma, levando o espírito a refletir em si e nas atitudes que o levam ao desespero. Há outra maneira, é claro, de entender o caminho da Verdade, mas num mundo de provas e expiações na qual estagiamos não conseguimos entender senão através da dor.

Essa decepção vem de maneira dolorosa para o coração que depositou muito carinho, amor e confiança em alguém que nos é caro, porém existe o outro lado da moeda, como se diz no mundo. As lições que são catalogadas como ruins devem ser vistas por todos os ângulos possíveis, antes mesmo do espírito encarnado começar a julgar a justiça divina e as leis que regem o universo.

Analisando a decepção por outro ângulo, dá-se a possibilidade de enxergar em seu próprio irmão, que não consegue continuar a caminhada evolutiva vivenciando as lições de Cristo Jesus, um modelo dos céus para te ensinar a não o copiá-lo nas atitudes. Muitas vezes a mesquinhez, o orgulho, a arrogância e o pré-julgamento levam os seres humanos a lutas intermináveis e carregam consigo durante várias e várias reencarnações e não conseguem se livrar disso. Veja por esse ângulo – se uma pessoa te decepcionou por utilizar-se de extrema arrogância e mesquinhez na caminhada evolutiva, feche sua casa mental para julgamentos e não deixe que a desordem ocasionada por determinado ser, se instale em seu psiquismo, levando-o a tristeza, melancolia, rancor ou mágoa, crescendo até um possível ódio – faça suas orações diárias e enderece suas melhores vibrações de amor para todos aqueles seres que o fizeram chorar, mesmo que por pequenos instantes.

O Amor, como prática de vida cristã, a tudo reconforta, reconstrói e renova. A natureza destrói para reconstruir não é? Porque deveria ser diferente com o ser encarnado em que a desordem pode ser instalada por uma nuvem carregada de arrogância ou orgulho, fazendo cair os tormentos da vida na alma?

Abrimos nossos olhos para a realidade da vida e para a realidade das questões que são pertinentes ao mundo de provas e expiações na qual todos estamos estagiando, procuremos achar o melhor ponto da dor sentida para que o Amor Celestial faça a sua parte na centelha divina que foi criada por Deus Maior e que eleve esse espírito na sua caminhada evolutiva aos planos maiores da Perfeição Relativa onde reside o Amor Celestial, ainda não vivenciado na Terra de forma plena por todos seus habitantes, apenas por Cristo Jesus, que mostrou na vida e na cruz o Seu Verdadeiro Amor.

São Paulo, 29 de agosto de 2010


Carlos A.