quinta-feira, 30 de setembro de 2010

30 de setembro - Xangô


Olá pessoal...

Hoje, 30 de setembro, comemoramos o Dia do orixá Xangô.

Dando continuidade ao que venho fazendo neste blog, a seguir um trecho retirado do site http://pt.wikipedia.org/wiki/Xango que conta um pouco sobre a mitologia africana, dita em várias roças e barracões de Candomblé no nosso grande Brasil.

Um pouco da Mitologia Africana

Na África

Shango ou Sango, é Orixá de origem Yorubá. Seu mito conta que foi Rei da cidade de Oyo, identificado no jogo do merindilogun pelos odu obará, ejilaxebora e representado materialmente e imaterial pelo candomblé, através do assentamento sagrado denominado igba xango.

Pierre Verger dá como resultado de suas pesquisas que: Shango ou Xangô, como todos os outros imolè (orixás e ebora), pode ser descrito sob dois aspectos: histórico e divino.

Como personagem histórico, Xangô teria sido o terceiro Aláàfìn Òyó, "Rei de Oyo", filho de Oranian e Torosi, a filha de Elempê, rei dos tapás, aquele que havia firmado uma aliança com Oranian.

Shango, no seu aspecto divino, permanece filho de Oranian, divinizado porém, tendo Yemanjá como mãe e três divindades como esposas: Oyá, Oxum e Obá.

Shango orixá dos raios, trovões, grandes cargas elétricas e do fogo. É viril e atrevido, violento e justiceiro; castiga os mentirosos, os ladrões e os malfeitores. Por esse motivo, a morte pelo raio é considerada infamante. Da mesma forma, uma casa atingida por um raio é uma casa marcada pela cólera de xangô.

No Brasil

Xangô foi o quarto rei lendário de Oyo (Nigéria, África), tornado Orixá de caráter violento e vingativo, cuja manifestação são os raios e os trovões. Filho de Oranian, teve várias esposas sendo as mais conhecidas: Oyá, Oxum e Obá. Xangô é viril e justiceiro; castiga os mentirosos, os ladrões e os malfeitores. Sua ferramenta é o Oxê: machado de dois gumes. É tido como um Orixá poderoso das religiões afro-brasileiras.

Enquanto Oxossi é considerado o Rei da nação de ketu, Xangô é considerado o rei de todo o povo yorubá. Orixá do raio e do trovão, dono do fogo, foi um grande rei que unificou todo um povo. Foi ele quem criou o culto de Egungun, sendo ele um dos Orixás que exerce poder sobre os mortos. Xangô é a roupa da morte, por este motivo não deve faltar nos Egbòs de Iku e Egun, o vermelho que lhe pertence. [carece de fontes]Ao se manifestar nos Candomblés, não deve faltar em sua vestimenta uma espécie de saieta, com cores variadas e fortes, que representam as vestes dos Eguns.

Um pouco da minha experiência

Em minhas andanças em vários terreiros e roças por esse mundo afora, aprendi um pouco sobre essa força que é denominada Xangô e de alguns espíritos que se manifestam sob essa vibração.

Aprendi algumas coisas interessantes e outras nem tão interessantes assim, mas que merecem ser vistas e vividas e, mais do que tudo, estudadas.

O mundo dos espíritos é vasto. Podemos ter uma idéia clara referente a isso apenas analisando o mundo dos encarnados, pois o planeta é vasto e abriga uma série de culturas, costumes e religiões e, mesmo imperando o preconceito em nossas almas para aceitarmos as várias formas de cultuarmos Deus, os espíritos sempre dão um jeitinho para se manifestar em nosso plano através da mediunidade de muitos para nos consolar.

E uma dessas maneiras são os espíritos que se manifestam nas várias linhagens da Umbanda e do Candomblé sob a vibração do orixá Xangô, considerado o orixá do trovão, dos raios, e também o orixá que carrega em sua vibração a força das pedras (minerais) e, também, considerado o orixá da Justiça.

Muitos dos espíritos que se manifestam nessa vibração são sérios, carrancudos, pouco falantes, mas também, outros que são opostos a esses, são faladores chegando a ter uma pitada de brincadeira na maneira que eles jogam as palavras para os ouvintes.

Os chamados “filhos de Xangô” são bastante notáveis quando se tem uma relação com eles, principalmente quando se trata de algo que envolve a área profissional. Muitos deles (quando não – todos eles) pedem sua opinião sobre determinada questão, ouvem de bom grado todos seus conselhos sobre aquele determinado assunto, mesmo que tudo isso que ele está ouvindo não vá mudar nenhuma palavra da decisão que ele já tomou para si. São batalhadores, pessoas extremamente justas e generosas (essa questão de generosidade é no sentido de quando eles recebem alguma ajuda de alguém e agem com justiça na questão da generosidade – diferente de se utilizar a palavra generosidade relacionando caridade). Um aspecto negativo de pessoas regidas pelo orixá Xangô é a questão do orgulho. Essas pessoas são bastante orgulhosas de si e de coisas que faz.

Em minhas experiências e em minha mediunidade, me descrevo apenas duas situações específicas envolvendo espíritos dessa vibração:

1- Em um terreiro se manifestava um espírito que se utilizava do próprio nome “Xangô” para se manifestar e trabalhar em questões envolvendo trabalho, vida profissional, conversas fraternas, etc. Tínhamos muita dificuldade para entender o que ele dizia, pois ele utilizava de uma linguagem bastante complicada para compreender a fala, uma mistura de tupi-guarani com yorubá, além da voz baixíssima e, para ajudar ainda mais, o espírito encurvava todo o corpo do médium para frente, fazendo com que o som soasse para baixo.

2- Outra situação é envolvendo minha própria mediunidade que se manifesta um espírito chamado de S. Zé do Côco, com sotaque baiano, muito alegre e que, segundo informações passadas por ele, ele trabalha sob a vibração do orixá Xangô. Ele se envolve em questões de ordem profissional, trabalha com espíritos mais endurecidos, gosta de trazer ensinamentos sobre guias que se manifestam nas chamadas linhas de Umbanda, trabalha com benzimentos, cruzamentos em patuás, etc. Falando muito sobre as questões do livre-arbítrio, o respeito mútuo que os espíritos encarnados e desencarnados devem ter uns com os outros, ele vai envolvendo-nos em uma aura de alegria, despertamento espiritual e seriedade ao mesmo tempo. Come côco até não poder mais, adora comidas quentes, baianas e, claro que bebe muita água de côco também.

Um dos aprendizados que tive desde o início da manifestação do S. Zé através da minha mediunidade é a responsabilidade que temos quando fazemos nossos pedidos a ele. Muitas vezes, nosso pensamento mais voltado para o egoísmo, trai nós mesmos, levando-nos a fazer os pedidos mais mesquinhos e, esquecendo-nos que ele S. Zé é um trabalhador da seara do bem que respeita as leis de Ação e Reação e Livre-arbítrio que regem todo nosso universo. “Peça a coisa certa com o coração aberto ao Pai, que receberás as bênçãos que virão dos céus!”

Se eu fosse escrever tudo o que aprendi com S.Zé, eu escreveria um grande livro aqui, porém não é esse meu intuito, e sim mostrar a ligação desse espírito com as questões mais abrangentes relacionadas ao orixá Xangô, que tem a representação do que foi descrito no início deste post.

Comentários?

Abraços

Carlinhos

30 de setembro - Xangô


Olá pessoal...

Hoje, 30 de setembro, comemoramos o Dia do orixá Xangô.

Dando continuidade ao que venho fazendo neste blog, a seguir um trecho retirado do site http://pt.wikipedia.org/wiki/Xango que conta um pouco sobre a mitologia africana, dita em várias roças e barracões de Candomblé no nosso grande Brasil.

Um pouco da Mitologia Africana

Na África

Shango ou Sango, é Orixá de origem Yorubá. Seu mito conta que foi Rei da cidade de Oyo, identificado no jogo do merindilogun pelos odu obará, ejilaxebora e representado materialmente e imaterial pelo candomblé, através do assentamento sagrado denominado igba xango.

Pierre Verger dá como resultado de suas pesquisas que: Shango ou Xangô, como todos os outros imolè (orixás e ebora), pode ser descrito sob dois aspectos: histórico e divino.

Como personagem histórico, Xangô teria sido o terceiro Aláàfìn Òyó, "Rei de Oyo", filho de Oranian e Torosi, a filha de Elempê, rei dos tapás, aquele que havia firmado uma aliança com Oranian.

Shango, no seu aspecto divino, permanece filho de Oranian, divinizado porém, tendo Yemanjá como mãe e três divindades como esposas: Oyá, Oxum e Obá.

Shango orixá dos raios, trovões, grandes cargas elétricas e do fogo. É viril e atrevido, violento e justiceiro; castiga os mentirosos, os ladrões e os malfeitores. Por esse motivo, a morte pelo raio é considerada infamante. Da mesma forma, uma casa atingida por um raio é uma casa marcada pela cólera de xangô.

No Brasil

Xangô foi o quarto rei lendário de Oyo (Nigéria, África), tornado Orixá de caráter violento e vingativo, cuja manifestação são os raios e os trovões. Filho de Oranian, teve várias esposas sendo as mais conhecidas: Oyá, Oxum e Obá. Xangô é viril e justiceiro; castiga os mentirosos, os ladrões e os malfeitores. Sua ferramenta é o Oxê: machado de dois gumes. É tido como um Orixá poderoso das religiões afro-brasileiras.

Enquanto Oxossi é considerado o Rei da nação de ketu, Xangô é considerado o rei de todo o povo yorubá. Orixá do raio e do trovão, dono do fogo, foi um grande rei que unificou todo um povo. Foi ele quem criou o culto de Egungun, sendo ele um dos Orixás que exerce poder sobre os mortos. Xangô é a roupa da morte, por este motivo não deve faltar nos Egbòs de Iku e Egun, o vermelho que lhe pertence. [carece de fontes]Ao se manifestar nos Candomblés, não deve faltar em sua vestimenta uma espécie de saieta, com cores variadas e fortes, que representam as vestes dos Eguns.

Um pouco da minha experiência

Em minhas andanças em vários terreiros e roças por esse mundo afora, aprendi um pouco sobre essa força que é denominada Xangô e de alguns espíritos que se manifestam sob essa vibração.

Aprendi algumas coisas interessantes e outras nem tão interessantes assim, mas que merecem ser vistas e vividas e, mais do que tudo, estudadas.

O mundo dos espíritos é vasto. Podemos ter uma idéia clara referente a isso apenas analisando o mundo dos encarnados, pois o planeta é vasto e abriga uma série de culturas, costumes e religiões e, mesmo imperando o preconceito em nossas almas para aceitarmos as várias formas de cultuarmos Deus, os espíritos sempre dão um jeitinho para se manifestar em nosso plano através da mediunidade de muitos para nos consolar.

E uma dessas maneiras são os espíritos que se manifestam nas várias linhagens da Umbanda e do Candomblé sob a vibração do orixá Xangô, considerado o orixá do trovão, dos raios, e também o orixá que carrega em sua vibração a força das pedras (minerais) e, também, considerado o orixá da Justiça.

Muitos dos espíritos que se manifestam nessa vibração são sérios, carrancudos, pouco falantes, mas também, outros que são opostos a esses, são faladores chegando a ter uma pitada de brincadeira na maneira que eles jogam as palavras para os ouvintes.

Os chamados “filhos de Xangô” são bastante notáveis quando se tem uma relação com eles, principalmente quando se trata de algo que envolve a área profissional. Muitos deles (quando não – todos eles) pedem sua opinião sobre determinada questão, ouvem de bom grado todos seus conselhos sobre aquele determinado assunto, mesmo que tudo isso que ele está ouvindo não vá mudar nenhuma palavra da decisão que ele já tomou para si. São batalhadores, pessoas extremamente justas e generosas (essa questão de generosidade é no sentido de quando eles recebem alguma ajuda de alguém e agem com justiça na questão da generosidade – diferente de se utilizar a palavra generosidade relacionando caridade). Um aspecto negativo de pessoas regidas pelo orixá Xangô é a questão do orgulho. Essas pessoas são bastante orgulhosas de si e de coisas que faz.

Em minhas experiências e em minha mediunidade, me descrevo apenas duas situações específicas envolvendo espíritos dessa vibração:

1- Em um terreiro se manifestava um espírito que se utilizava do próprio nome “Xangô” para se manifestar e trabalhar em questões envolvendo trabalho, vida profissional, conversas fraternas, etc. Tínhamos muita dificuldade para entender o que ele dizia, pois ele utilizava de uma linguagem bastante complicada para compreender a fala, uma mistura de tupi-guarani com yorubá, além da voz baixíssima e, para ajudar ainda mais, o espírito encurvava todo o corpo do médium para frente, fazendo com que o som soasse para baixo.

2- Outra situação é envolvendo minha própria mediunidade que se manifesta um espírito chamado de S. Zé do Côco, com sotaque baiano, muito alegre e que, segundo informações passadas por ele, ele trabalha sob a vibração do orixá Xangô. Ele se envolve em questões de ordem profissional, trabalha com espíritos mais endurecidos, gosta de trazer ensinamentos sobre guias que se manifestam nas chamadas linhas de Umbanda, trabalha com benzimentos, cruzamentos em patuás, etc. Falando muito sobre as questões do livre-arbítrio, o respeito mútuo que os espíritos encarnados e desencarnados devem ter uns com os outros, ele vai envolvendo-nos em uma aura de alegria, despertamento espiritual e seriedade ao mesmo tempo. Come côco até não poder mais, adora comidas quentes, baianas e, claro que bebe muita água de côco também.

Um dos aprendizados que tive desde o início da manifestação do S. Zé através da minha mediunidade é a responsabilidade que temos quando fazemos nossos pedidos a ele. Muitas vezes, nosso pensamento mais voltado para o egoísmo, trai nós mesmos, levando-nos a fazer os pedidos mais mesquinhos e, esquecendo-nos que ele S. Zé é um trabalhador da seara do bem que respeita as leis de Ação e Reação e Livre-arbítrio que regem todo nosso universo. “Peça a coisa certa com o coração aberto ao Pai, que receberás as bênçãos que virão dos céus!”

Se eu fosse escrever tudo o que aprendi com S.Zé, eu escreveria um grande livro aqui, porém não é esse meu intuito, e sim mostrar a ligação desse espírito com as questões mais abrangentes relacionadas ao orixá Xangô, que tem a representação do que foi descrito no início deste post.

Comentários?

Abraços

Carlinhos

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Eleições 2010 e Política Brasileira - Estamos fazendo nossa parte?

Olá pessoal...

Faltam apenas 5 dias e estou aqui desta vez para escrever um pouco sobre o verdadeiro sentido que deveríamos dar às eleições brasileiras. Infelizmente nesta última eleição, temos visto a avalanche de seres humanóides que se candidataram para algum cargo na política e querem ser eleitos a todo custo com o nosso voto "consciente", porém devemos analisar muito friamente essa questão.

Todos nós votamos conscientes que o candidato escolhido, entre muitos que existem à nossa “disposição”, exercerá o poder que lhe é dedicado para auxiliar o progresso geral de nossa nação, fazendo com que nosso país cresça de maneira abundante em vários aspectos. Porém, se eu perguntar a vocês: “Vocês recordam qual foram os Deputados Estadual e Federal que vocês votaram na última eleição?” Pois é, aposto que alguns não se recordarão, como eu também não me recordo! Assumo isso de maneira verossímil.

E este é um dos aspectos que gostaria de expor aqui: essa facilidade que temos de não nos importarmos com a lembrança de quem está nos representando no Senado, na Política, enfim no Governo. É triste assumirmos isso, mas também não é tarde mudarmos nossa visão perante a política brasileira.

Sei que muitos de nós estamos desanimados com a avalanche de corrupções que dia após dia é deslizada do Senado para a sociedade. Renúncias, Quebras de Decoro Parlamentar, as intermináveis CPIs, etc., tudo que vem a público e não há uma definição final sobre os casos. Aparentemente – tudo engavetado.

Ao meu ver, isso acontece, em partes, por culpa nossa, por não nos envolvermos de cabeça e sempre pensarmos: “deixa do jeito que está, nada vai mudar mesmo!”. Lembra o que ocorreu com o Collor? O povo pediu que ele saísse e ele saiu. Logicamente que a Política Brasileira fez o papel dela, porém a voz do povo prevaleceu!

Pergunto: Porque estamos tão acomodados perante a política? Se somos conhecidos pelos espíritos como “A Terra do Cruzeiro”, e em alguns locais somos chamados de “A Pátria do Evangelho” porque não tentarmos inverter esse panorama político que governa e amontoa o nosso Senado, com candidatos atuais que dizem, na própria propaganda eleitoral, que não sabe o que vai fazer lá no Senado, quando eleito?

Outra questão importante que ouvi do médium espírita Robson Pinheiro, era sobre nossa preocupação espiritual com os nossos governantes. Nós não estamos interessados que o Brasil cresça financeira e estruturalmente para abrigar melhor os filhos do Brasil? Porque em nossas orações diárias, em nossas vibrações em grupos religiosos, em nossos momentos de suplício ao Pai, não pedimos por aqueles que governam nossas cidades, estados e país? Algum dia, você que está lendo esse texto, já se perguntou isso? Já fez essa questão pra si?

Não sou “petista”, como são chamados aqueles que simpatizam com o Partido dos Trabalhadores - PT, mas porque não rezar, orar, pedir pelo nosso presidente Luis Inácio Lula da Silva? Para que os guardiões pessoais dele possam protegê-lo contra as investidas das trevas, que os espíritos superiores responsáveis pelo Brasil, como Ismael, possa influenciá-lo a cada dia, a cada hora, a cada assinatura de um documento importante para o progresso político e humanitário do nosso Brasil. Não foi Jesus que nos ensinou: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento e Amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (Mt, XXII: 34-40). E onde está a nossa cristandade? Nós não nos chamamos cristãos?

Daí, vocês me perguntarão: Onde Cristo entra nessa história da política? Em minha opinião - Em tudo. Sempre rezamos para amigos e familiares, aqueles que nos são caros não é? (sem entrarmos no mérito de outra grande lição que Jesus nos trouxe: “Porque se não amardes senão aos que vos amam, que recompensa haveis de ter?” (Mt. V:20, 43-47), porque não pedir, rezar, auxiliar em pensamento aqueles espíritos encarnados e desencarnados que estão responsáveis pela nossa política, nossos governos municipal, estadual e federal, ajudando assim a melhorar algumas regiões brasileiras onde a miséria e a fome assolam almas todos os dias e todas as noites?

O que vocês acham de começarmos a fazer a nossa parte e mudarmos o panorama político do nosso Estado Brasileiro e encher o peito para falar que somos brasileiros felizes e orgulhosos por fazermos parte dessa mudança da grande Pátria do Evangelho e Terra do Cruzeiro!

Como diz o poeta: Brasil! Mostra a tua cara! Quero ver quem paga pra gente ficar assim!

Vamos fazer nossa parte?

Carlinhos


Eleições 2010 e Política Brasileira - Estamos fazendo nossa parte?

Olá pessoal...

Faltam apenas 5 dias e estou aqui desta vez para escrever um pouco sobre o verdadeiro sentido que deveríamos dar às eleições brasileiras. Infelizmente nesta última eleição, temos visto a avalanche de seres humanóides que se candidataram para algum cargo na política e querem ser eleitos a todo custo com o nosso voto "consciente", porém devemos analisar muito friamente essa questão.

Todos nós votamos conscientes que o candidato escolhido, entre muitos que existem à nossa “disposição”, exercerá o poder que lhe é dedicado para auxiliar o progresso geral de nossa nação, fazendo com que nosso país cresça de maneira abundante em vários aspectos. Porém, se eu perguntar a vocês: “Vocês recordam qual foram os Deputados Estadual e Federal que vocês votaram na última eleição?” Pois é, aposto que alguns não se recordarão, como eu também não me recordo! Assumo isso de maneira verossímil.

E este é um dos aspectos que gostaria de expor aqui: essa facilidade que temos de não nos importarmos com a lembrança de quem está nos representando no Senado, na Política, enfim no Governo. É triste assumirmos isso, mas também não é tarde mudarmos nossa visão perante a política brasileira.

Sei que muitos de nós estamos desanimados com a avalanche de corrupções que dia após dia é deslizada do Senado para a sociedade. Renúncias, Quebras de Decoro Parlamentar, as intermináveis CPIs, etc., tudo que vem a público e não há uma definição final sobre os casos. Aparentemente – tudo engavetado.

Ao meu ver, isso acontece, em partes, por culpa nossa, por não nos envolvermos de cabeça e sempre pensarmos: “deixa do jeito que está, nada vai mudar mesmo!”. Lembra o que ocorreu com o Collor? O povo pediu que ele saísse e ele saiu. Logicamente que a Política Brasileira fez o papel dela, porém a voz do povo prevaleceu!

Pergunto: Porque estamos tão acomodados perante a política? Se somos conhecidos pelos espíritos como “A Terra do Cruzeiro”, e em alguns locais somos chamados de “A Pátria do Evangelho” porque não tentarmos inverter esse panorama político que governa e amontoa o nosso Senado, com candidatos atuais que dizem, na própria propaganda eleitoral, que não sabe o que vai fazer lá no Senado, quando eleito?

Outra questão importante que ouvi do médium espírita Robson Pinheiro, era sobre nossa preocupação espiritual com os nossos governantes. Nós não estamos interessados que o Brasil cresça financeira e estruturalmente para abrigar melhor os filhos do Brasil? Porque em nossas orações diárias, em nossas vibrações em grupos religiosos, em nossos momentos de suplício ao Pai, não pedimos por aqueles que governam nossas cidades, estados e país? Algum dia, você que está lendo esse texto, já se perguntou isso? Já fez essa questão pra si?

Não sou “petista”, como são chamados aqueles que simpatizam com o Partido dos Trabalhadores - PT, mas porque não rezar, orar, pedir pelo nosso presidente Luis Inácio Lula da Silva? Para que os guardiões pessoais dele possam protegê-lo contra as investidas das trevas, que os espíritos superiores responsáveis pelo Brasil, como Ismael, possa influenciá-lo a cada dia, a cada hora, a cada assinatura de um documento importante para o progresso político e humanitário do nosso Brasil. Não foi Jesus que nos ensinou: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento e Amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (Mt, XXII: 34-40). E onde está a nossa cristandade? Nós não nos chamamos cristãos?

Daí, vocês me perguntarão: Onde Cristo entra nessa história da política? Em minha opinião - Em tudo. Sempre rezamos para amigos e familiares, aqueles que nos são caros não é? (sem entrarmos no mérito de outra grande lição que Jesus nos trouxe: “Porque se não amardes senão aos que vos amam, que recompensa haveis de ter?” (Mt. V:20, 43-47), porque não pedir, rezar, auxiliar em pensamento aqueles espíritos encarnados e desencarnados que estão responsáveis pela nossa política, nossos governos municipal, estadual e federal, ajudando assim a melhorar algumas regiões brasileiras onde a miséria e a fome assolam almas todos os dias e todas as noites?

O que vocês acham de começarmos a fazer a nossa parte e mudarmos o panorama político do nosso Estado Brasileiro e encher o peito para falar que somos brasileiros felizes e orgulhosos por fazermos parte dessa mudança da grande Pátria do Evangelho e Terra do Cruzeiro!

Como diz o poeta: Brasil! Mostra a tua cara! Quero ver quem paga pra gente ficar assim!

Vamos fazer nossa parte?

Carlinhos


domingo, 26 de setembro de 2010

27 de setembro - Dia de Cosme e Damião




Olá pessoal...

Cosme e Damião, Damião!
Cadê Doum?
Doum tá passeando num cavalo de Ogum.

Quem não conhece essa música. Uma das cantigas das Crianças que se manifestam na Umbanda no nosso Brasil. Hoje, 27 de setembro, comemoramos as festividades de Cosme e Damião.

Na minha infância, era muito comum esta data ser recheada de festividade em meu bairro. Lembro quando tinha aproximadamente 8 anos, tinha um terreiro de Umbanda em frente a minha residência, do outro lado da praça que eu moro até hoje, e todos os “27 de setembro” era um dia de festa em que comíamos doces, pirulitos, balas, bolos, etc. Quando criança, eu e meus vizinhos (todos com a minha idade) morríamos de medo do terreiro, mas neste dia perdíamos todo o medo de tudo e nos entupíamos de balas e doces.

Bem mais tarde, ao ingressar em um centro espírita e iniciar meus estudos espíritas, tendo como base Allan Kardec, perguntei para uma das responsáveis daquele Centro Espírita, que é administrado pela Federação Espírita do Estado de São Paulo (FEESP), sobre as crianças – ou melhor – sobre os espíritos que se manifestam com a roupagem fluídica de crianças e eis o grande absurdo, um dos maiores absurdos , talvez, que já ouvi em toda a minha vida – desculpem vocês a minha franqueza:

Palavras da médium trabalhadora há muitos anos: “Esses espíritos que se manifestam como crianças nos centros de umbanda, são espíritos que estão hipnotizados por outros espíritos inferiores mais inteligentes que prendem o psiquismo daquele espírito na forma de criança e o obriga a manifestá-lo daquela forma, manipulando aqueles encarnados que conversam com os espíritos-criança.”

Naquela época, por ser recém matriculado no centro, não me atrevi a abrir uma discussão sobre isso, pois não achei que seria interessante naquele momento, sendo que eu não tinha muita base para uma discussão mais produtiva. Mas podia me remeter às perguntas 88 e 95 do Livro dos Espíritos, onde o brilhante Kardec pergunta aos espíritos e eles o responde:

88. Os Espíritos têm forma determinada, limitada e constante?

“Para vós, não; para nós, sim. O Espírito é, se quiserdes, uma chama, um clarão, ou uma centelha etérea.”

95. O invólucro semimaterial do Espírito tem formas determinadas e pode ser perceptível?

Tem a forma que o Espírito queira. É assim que este vos aparece algumas vezes, quer em sonho, quer no estado de vigília, e que pode tomar forma visível, mesmo palpável.”

Grifei a parte onde Kardec registra a resposta do Espírito Verdade sobre a forma que o Espírito queira aparecer.

Trabalhando há alguns anos com os espíritos que assessoram e trabalham para a construção da Sociedade Espiritualista Legião da Fraternidade Branca aprendi sobre as roupagens fluídicas utilizadas por todos eles e, inclusive, pelo espírito que se manifesta através de minha mediunidade chama-se Joãozinho.

Joãozinho é brincalhão, falador demais, adora doces e, principalmente chocolate preto. Éca, pois eu adoro o chocolate branco! Durante muito tempo trabalhando com ele, me ensinou bastante, pois mesmo ele me assumindo de surpresa nos finais dos trabalhos, transito na semi-consciência através da mediunidade e ficam registradas em minha mente as lições que ele passa a todos. Conhecimentos importantes e elevados com relação a amor, fraternidade, carinho e afeto para com todos os seres criados, desde minerais, vegetais, animais e, chegando por ultimo, nos hominais.

Através de uma maneira brincalhona e fácil de todos entenderem, Joãozinho consegue entrar no coração dos mais endurecidos e plantar uma sementinha de amor e carinho para que aquele sentimento amoleça e a pessoa se sinta mais tranqüila, conseguindo ver a Vida por outro ângulo.

Uma das lições mais importantes que ele traz sempre em suas palavras é:

Vocês deveriam ver e viver a vida com o espírito mais ligado à infância. As crianças podem ser maltratadas pelos adultos, porém não guardam rancor, ódio ou mágoa – coisa que os adultos guardam demais e, com o passar do tempo, está aumentando mais ainda. Essa dureza de levar a vida tão seriamente está destruindo os corações alheios e estão voltando aos tempos passados em que os bárbaros destruíam uns aos outros. Como nosso Mestre querido nos disse quando estava aqui juntinho de nós: Deixe vir a mim as criancinhas, pois elas que herdarão o reino dos céus. Tenhamos mais pureza de sentimento para levar a vida e ajudar todos que precisam.

Acho que já escrevi demais não?

Abaixo, seguem dois textos que extrai da Wikipédia que achei muito interessante colocar neste post, pois retrata um pouco a visão Africana (Candomblé) e a visão católica que temos sobre esses espíritos que trabalham em todos os cantos do planeta sob a égide do nosso Governador Planetário Jesus Cristo...


Mitologia Africana - Erê

Segundo o panteão africano o Orixá Erê é o intermediário entre a pessoa e seu Orixá, é o aflorar da criança que cada um guarda dentro de si; reside no ponto exato entre a consciência da pessoa e a inconsciência do orixá. É por meio do Erê que o Orixá expressa sua vontade, que o noviço aprende as coisas fundamentais do candomblé, como as danças e os ritos específicos de seu Orixá.

A palavra Eré vem do yorubá, iré, que significa “brincadeira, divertimento”. Daí a expressão siré que significa “fazer brincadeiras”. O Orixá Ere (não se deve confundir com criança que em yorubá é omodé) aparece instantaneamente logo após o transe do orixá, ou seja, o Erê é o intermediário entre o iniciado e o orixá. Durante o ritual de iniciação, o Erê é de suma importância, pois é o Erê que muitas das vezes trará as várias mensagens do orixá do recém-iniciado.

São Cosme e Damião segundo a Igreja Católica

Há relatos que atestam serem originários da Arábia, de uma família nobre de pais cristãos, no século III. Seus nomes verdadeiros eram Acta e Passio.

Dizem que eram árabes e viveram na Sicília, às margens do Mediterrâneo, por volta do ano 283. Praticavam a medicina e curavam pessoas e animais sem cobrar nada. É dito que Cosme, Damião e Doum eram trigêmeos e que com a morte de Doum os outros dois irmãos se tornaram determinados em aprender e praticar a medicina para curar a todas as crianças, sempre de forma gratuita.

Por terem se convertido ao cristianismo e vivido na época de maior perseguição aos cristãos, foram torturados e degolados por ordem do imperador Deocleciano.

Antes, por não abrirem mão de sua fé em Cristo, foram acorrentados e atirados do alto de rochedos sobre as ondas, quando anjos os salvaram. Depois, arremessados em chamas de uma fogueira, saíram ilesos. Amparados e protegidos por Deus, foram crucificados e flechados, mas nada a eles aconteceu. Não abdicando da fé, suportaram resignados até a última prova e foram decapitados.

Há várias versões para suas mortes, mas nenhuma comprovada por documentos históricos. Uma das fontes relata que eram dois irmãos, bons e caridosos, que realizavam milagres e por isso teriam sido amarrados e jogados em um despenhadeiro sob a acusação de feitiçaria e de serem inimigos dos deuses romanos.

Segundo outra versão, na primeira tentativa de matá-los, foram afogados, mas salvos por anjos. Na segunda, foram queimados, mas o fogo não lhes causou dano algum. Apedrejados na terceira vez, as pedras voltaram para trás, sem atingi-los. Por fim, morreram degolados.

Pintura - Decaptação de Cosme e Damião por Fra Angelico

27 de setembro - Dia de Cosme e Damião




Olá pessoal...

Cosme e Damião, Damião!
Cadê Doum?
Doum tá passeando num cavalo de Ogum.

Quem não conhece essa música. Uma das cantigas das Crianças que se manifestam na Umbanda no nosso Brasil. Hoje, 27 de setembro, comemoramos as festividades de Cosme e Damião.

Na minha infância, era muito comum esta data ser recheada de festividade em meu bairro. Lembro quando tinha aproximadamente 8 anos, tinha um terreiro de Umbanda em frente a minha residência, do outro lado da praça que eu moro até hoje, e todos os “27 de setembro” era um dia de festa em que comíamos doces, pirulitos, balas, bolos, etc. Quando criança, eu e meus vizinhos (todos com a minha idade) morríamos de medo do terreiro, mas neste dia perdíamos todo o medo de tudo e nos entupíamos de balas e doces.

Bem mais tarde, ao ingressar em um centro espírita e iniciar meus estudos espíritas, tendo como base Allan Kardec, perguntei para uma das responsáveis daquele Centro Espírita, que é administrado pela Federação Espírita do Estado de São Paulo (FEESP), sobre as crianças – ou melhor – sobre os espíritos que se manifestam com a roupagem fluídica de crianças e eis o grande absurdo, um dos maiores absurdos , talvez, que já ouvi em toda a minha vida – desculpem vocês a minha franqueza:

Palavras da médium trabalhadora há muitos anos: “Esses espíritos que se manifestam como crianças nos centros de umbanda, são espíritos que estão hipnotizados por outros espíritos inferiores mais inteligentes que prendem o psiquismo daquele espírito na forma de criança e o obriga a manifestá-lo daquela forma, manipulando aqueles encarnados que conversam com os espíritos-criança.”

Naquela época, por ser recém matriculado no centro, não me atrevi a abrir uma discussão sobre isso, pois não achei que seria interessante naquele momento, sendo que eu não tinha muita base para uma discussão mais produtiva. Mas podia me remeter às perguntas 88 e 95 do Livro dos Espíritos, onde o brilhante Kardec pergunta aos espíritos e eles o responde:

88. Os Espíritos têm forma determinada, limitada e constante?

“Para vós, não; para nós, sim. O Espírito é, se quiserdes, uma chama, um clarão, ou uma centelha etérea.”

95. O invólucro semimaterial do Espírito tem formas determinadas e pode ser perceptível?

Tem a forma que o Espírito queira. É assim que este vos aparece algumas vezes, quer em sonho, quer no estado de vigília, e que pode tomar forma visível, mesmo palpável.”

Grifei a parte onde Kardec registra a resposta do Espírito Verdade sobre a forma que o Espírito queira aparecer.

Trabalhando há alguns anos com os espíritos que assessoram e trabalham para a construção da Sociedade Espiritualista Legião da Fraternidade Branca aprendi sobre as roupagens fluídicas utilizadas por todos eles e, inclusive, pelo espírito que se manifesta através de minha mediunidade chama-se Joãozinho.

Joãozinho é brincalhão, falador demais, adora doces e, principalmente chocolate preto. Éca, pois eu adoro o chocolate branco! Durante muito tempo trabalhando com ele, me ensinou bastante, pois mesmo ele me assumindo de surpresa nos finais dos trabalhos, transito na semi-consciência através da mediunidade e ficam registradas em minha mente as lições que ele passa a todos. Conhecimentos importantes e elevados com relação a amor, fraternidade, carinho e afeto para com todos os seres criados, desde minerais, vegetais, animais e, chegando por ultimo, nos hominais.

Através de uma maneira brincalhona e fácil de todos entenderem, Joãozinho consegue entrar no coração dos mais endurecidos e plantar uma sementinha de amor e carinho para que aquele sentimento amoleça e a pessoa se sinta mais tranqüila, conseguindo ver a Vida por outro ângulo.

Uma das lições mais importantes que ele traz sempre em suas palavras é:

Vocês deveriam ver e viver a vida com o espírito mais ligado à infância. As crianças podem ser maltratadas pelos adultos, porém não guardam rancor, ódio ou mágoa – coisa que os adultos guardam demais e, com o passar do tempo, está aumentando mais ainda. Essa dureza de levar a vida tão seriamente está destruindo os corações alheios e estão voltando aos tempos passados em que os bárbaros destruíam uns aos outros. Como nosso Mestre querido nos disse quando estava aqui juntinho de nós: Deixe vir a mim as criancinhas, pois elas que herdarão o reino dos céus. Tenhamos mais pureza de sentimento para levar a vida e ajudar todos que precisam.

Acho que já escrevi demais não?

Abaixo, seguem dois textos que extrai da Wikipédia que achei muito interessante colocar neste post, pois retrata um pouco a visão Africana (Candomblé) e a visão católica que temos sobre esses espíritos que trabalham em todos os cantos do planeta sob a égide do nosso Governador Planetário Jesus Cristo...


Mitologia Africana - Erê

Segundo o panteão africano o Orixá Erê é o intermediário entre a pessoa e seu Orixá, é o aflorar da criança que cada um guarda dentro de si; reside no ponto exato entre a consciência da pessoa e a inconsciência do orixá. É por meio do Erê que o Orixá expressa sua vontade, que o noviço aprende as coisas fundamentais do candomblé, como as danças e os ritos específicos de seu Orixá.

A palavra Eré vem do yorubá, iré, que significa “brincadeira, divertimento”. Daí a expressão siré que significa “fazer brincadeiras”. O Orixá Ere (não se deve confundir com criança que em yorubá é omodé) aparece instantaneamente logo após o transe do orixá, ou seja, o Erê é o intermediário entre o iniciado e o orixá. Durante o ritual de iniciação, o Erê é de suma importância, pois é o Erê que muitas das vezes trará as várias mensagens do orixá do recém-iniciado.

São Cosme e Damião segundo a Igreja Católica

Há relatos que atestam serem originários da Arábia, de uma família nobre de pais cristãos, no século III. Seus nomes verdadeiros eram Acta e Passio.

Dizem que eram árabes e viveram na Sicília, às margens do Mediterrâneo, por volta do ano 283. Praticavam a medicina e curavam pessoas e animais sem cobrar nada. É dito que Cosme, Damião e Doum eram trigêmeos e que com a morte de Doum os outros dois irmãos se tornaram determinados em aprender e praticar a medicina para curar a todas as crianças, sempre de forma gratuita.

Por terem se convertido ao cristianismo e vivido na época de maior perseguição aos cristãos, foram torturados e degolados por ordem do imperador Deocleciano.

Antes, por não abrirem mão de sua fé em Cristo, foram acorrentados e atirados do alto de rochedos sobre as ondas, quando anjos os salvaram. Depois, arremessados em chamas de uma fogueira, saíram ilesos. Amparados e protegidos por Deus, foram crucificados e flechados, mas nada a eles aconteceu. Não abdicando da fé, suportaram resignados até a última prova e foram decapitados.

Há várias versões para suas mortes, mas nenhuma comprovada por documentos históricos. Uma das fontes relata que eram dois irmãos, bons e caridosos, que realizavam milagres e por isso teriam sido amarrados e jogados em um despenhadeiro sob a acusação de feitiçaria e de serem inimigos dos deuses romanos.

Segundo outra versão, na primeira tentativa de matá-los, foram afogados, mas salvos por anjos. Na segunda, foram queimados, mas o fogo não lhes causou dano algum. Apedrejados na terceira vez, as pedras voltaram para trás, sem atingi-los. Por fim, morreram degolados.

Pintura - Decaptação de Cosme e Damião por Fra Angelico

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

De Volta à Aruanda - Dona Zilméia

Como é de conhecimento de muitos a filha de Zélio de Moraes desencarnou em 16 de setembro, as 17h30, no mês em que completaria seus 96 anos de idade, pouco menos a própria idade da Umbanda.

Médium da “Velha Tiana” e do Caboclo Branca Lua, desde cedo acompanhava seu pai nas atividades de Umbanda, chegando a ceder seu quarto para consulentes e desvalidos que Zélio levava para tratar em casa. Ao lado de sua irmã, Zélia, esteve durante muitos anos a frente da Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade (TENSP), com o desencarne desta assumiu os trabalhos da primeira tenda de Umbanda do Brasil, até que por sua vez também passou a condução para sua filha Lygia Cunha, atual dirigente, ao lado de seu filho Leonardo Cunha.

Carneirinho, desta forma Pai Antônio e o Caboclo das Sete Encruzilhadas costumava chamar a filha que teria como designação dar a continuidade na linhagem familiar de condução espiritual iniciada no dia 15 de novembro de 1908.

Dona Zilméia, como gostava de ser chamada, sem formalidades ou títulos, certa vez ao ser questionada por Marques Rebelo da Revista Espírita de Umbanda sobre “como era ser a sacerdotisa responsável da TENSP?”

Respondeu que era apenas médium como todos os outros e que tinha sim mais responsabilidades e nada mais.

Ao definir o que é Umbanda, sempre fazia repetir as palavras do “Chefe” Caboclo das Sete Encruzilhadas:

“Umbanda é Amor e Caridade”.

Médium exemplar em sua postura, comunicava-se por meio da Clarividência, Clariaudiência e Incorporação, costuma ver o Caboclo das Sete Encruzilhadas passar como se fosse um “flash de luz” ou um “raio”, sentia a presença do mundo astral tão viva como a maioria de nós percebe o mundo da matéria. Em algumas oportunidades manifestou (“deu passagem”) ao Preto Velho Pai Antônio, que trabalhou de 1908 a 1975 com Zélio de Moraes.

Poderia ainda fazer relembrar muitas situações vividas por Dona Zilméia, que sempre se lembrava do “Delegado Paula Pinto” que vinha fechando todos os terreiros de Umbanda no Rio de Janeiro e que desmaiou aos pés de Pai Antonio, se tornando freqüentador da casa após este episódio. Lembrava-nos situações com Benjamim Figueiredo (Médium do Caboclo Mirim) e de pessoas que teriam se curado das mais delicadas deficiências, como cegueira, paralisia e até uma senhora que dada como morta foi “revivida” por meio de trabalhos de Umbanda.

Sua história se confunde com a história de seu Pai e também com os “primórdios” da Umbanda.

Foto da Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade




De Volta à Aruanda - Dona Zilméia

Como é de conhecimento de muitos a filha de Zélio de Moraes desencarnou em 16 de setembro, as 17h30, no mês em que completaria seus 96 anos de idade, pouco menos a própria idade da Umbanda.

Médium da “Velha Tiana” e do Caboclo Branca Lua, desde cedo acompanhava seu pai nas atividades de Umbanda, chegando a ceder seu quarto para consulentes e desvalidos que Zélio levava para tratar em casa. Ao lado de sua irmã, Zélia, esteve durante muitos anos a frente da Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade (TENSP), com o desencarne desta assumiu os trabalhos da primeira tenda de Umbanda do Brasil, até que por sua vez também passou a condução para sua filha Lygia Cunha, atual dirigente, ao lado de seu filho Leonardo Cunha.

Carneirinho, desta forma Pai Antônio e o Caboclo das Sete Encruzilhadas costumava chamar a filha que teria como designação dar a continuidade na linhagem familiar de condução espiritual iniciada no dia 15 de novembro de 1908.

Dona Zilméia, como gostava de ser chamada, sem formalidades ou títulos, certa vez ao ser questionada por Marques Rebelo da Revista Espírita de Umbanda sobre “como era ser a sacerdotisa responsável da TENSP?”

Respondeu que era apenas médium como todos os outros e que tinha sim mais responsabilidades e nada mais.

Ao definir o que é Umbanda, sempre fazia repetir as palavras do “Chefe” Caboclo das Sete Encruzilhadas:

“Umbanda é Amor e Caridade”.

Médium exemplar em sua postura, comunicava-se por meio da Clarividência, Clariaudiência e Incorporação, costuma ver o Caboclo das Sete Encruzilhadas passar como se fosse um “flash de luz” ou um “raio”, sentia a presença do mundo astral tão viva como a maioria de nós percebe o mundo da matéria. Em algumas oportunidades manifestou (“deu passagem”) ao Preto Velho Pai Antônio, que trabalhou de 1908 a 1975 com Zélio de Moraes.

Poderia ainda fazer relembrar muitas situações vividas por Dona Zilméia, que sempre se lembrava do “Delegado Paula Pinto” que vinha fechando todos os terreiros de Umbanda no Rio de Janeiro e que desmaiou aos pés de Pai Antonio, se tornando freqüentador da casa após este episódio. Lembrava-nos situações com Benjamim Figueiredo (Médium do Caboclo Mirim) e de pessoas que teriam se curado das mais delicadas deficiências, como cegueira, paralisia e até uma senhora que dada como morta foi “revivida” por meio de trabalhos de Umbanda.

Sua história se confunde com a história de seu Pai e também com os “primórdios” da Umbanda.

Foto da Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade




segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Estreia do filme "Nosso Lar" conta a transição de um médico após a morte




Enfim, chega às telonas dos cinemas de todo Brasil uma super produção baseada em um dos livros mais conhecidos e importantes de Chico Xavier - Nosso Lar.

Depois da biografia do médium Chico Xavier, lançada nos cinemas em abril, chega às telas uma das obras mais famosas psicografadas por ele: "Nosso Lar. O filme narra a trajetória do médico André Luiz (Renato Prieto, de "Bezerra de Menezes: O diário de um espírito"), que depois de morto aprende sobre a vida em outra dimensão.

Num rápido flashback, logo depois da morte do protagonista, vemos momentos de sua vida na Terra, a infância, a juventude boêmia e a vida adulta ao lado da mulher e dois filhos pequenos. Isso é apenas uma introdução para o que virá, enquanto ele está numa zona chamada de umbral, uma espécie de purgatório onde padece até pedir misericórdia divina.

As cenas no umbral são os momentos mais pesados do filme, no qual André Luiz, mergulhado em lama, é cercado por gritos e sofrimento. Mas depois ele é resgatado e levado para o Nosso Lar, uma cidade num outro plano, conforme lhe explica Lísias (Fernando Alves Pinto, de "Os inquilinos"). Este se torna o melhor amigo do médico e o ajudará em sua jornada para compreender melhor o que está acontecendo consigo e como será sua nova vida.

É Lísias também quem leva André Luiz para conhecer a cidade Nosso Lar, numa espécie de tour onde tudo é muito bem explicado - às vezes, até demais - e conhece a organização 'governamental' da cidade, além de lugares importantes, e meios de transporte. A concepção visual de "Nosso Lar" lembra a de filmes futuristas, com arquitetura repleta de linhas retas e o principal meio de transporte sendo o aerobus, uma espécie de ônibus aéreo, como explica seu nome.

"Nosso Lar" é a jornada de um homem em busca de sua redenção. Não é necessário conhecer espiritismo ou sua filosofia, pois o filme se preocupa em verbalizar tudo aquilo que é importante, o que muitas vezes acaba tirando a força que a trama poderia ter.

Em Nosso Lar, André Luiz conhece outras pessoas que estão na mesma condição que ele, mas esses personagens não têm uma dimensão mais profunda, são apenas exemplos de diversos tipos de espíritos - cada um reagindo à nova condição. Pouco depois do protagonista, chega à cidade Eloisa (Rosane Mulholland, de "Falsa Loura"), sobrinha de Lísias e neta de Laura (Ana Rosa), que não se conforma por ter de deixar o noivo, que não morreu.

Eloisa tem a essência da rebeldia, da juventude, do não-conformismo. Enquanto André Luiz segue as regras na esperança de um dia poder visitar sua família ou, ao menos, se comunicar com a mulher e os filhos. A jovem, por sua vez, busca voltar à Terra por seus próprios meios.

Dirigido e roteirizado por Wagner de Assis ("A Cartomante"), "Nosso Lar" não ousa levantar voos formais ou temáticos. O objetivo do filme não é recrutar novos adeptos - tampouco questionar, uma vez que conta com o apoio da FEB (Federação Espírita Brasileira). Aqui, a intenção é levar para a tela algumas das histórias do livro homônimo, o que para seu público-alvo deve ser uma verdadeira visão do paraíso, ou melhor, de Nosso Lar.

(Por Alysson Oliveira, do Cineweb)


Agora, imaginemos outras obras psicografadas se tornando filmes por aí, que demais seria hein?

Duas obras que eu li que eu gostaria muitíssimo que virassem livros são: Legião - Um olhar sobre o Reino das Sombras (de autoria do espírito Ângelo Inácio e psicografado pelo médium Robson Pinheiro e a obra Cavaleiro da Estrela Guia (de Rubens Saraceni). Imaginem vocês essas obras belíssimas sendo transformadas em filmes...

Importante ressaltarmos que um filme passa em nossas mentes no momento em que estamos lendo um livro, principalmente se for um romance.

Com a tecnologia que temos à disposição no momento atual, muitos livros poderiam se tornar histórias incríveis na telona, como exemplo disso é a grande febre que a saga "Crepúsculo" trouxe e que está aí a todo vapor.

Imaginem vocês o que essa tecnologia faria com as histórias psicografadas nos diversos livros lançados por médiuns de todo o Brasil.

Na minha opinião, esse trabalho ajudaria na divulgação do conhecimento e da fé na imortalidade da alma e, também no estudo de muitos espiritualistas em todo o mundo. O que vocês acham? Opinem...


Grande abraço


Carlinhos


Estreia do filme "Nosso Lar" conta a transição de um médico após a morte




Enfim, chega às telonas dos cinemas de todo Brasil uma super produção baseada em um dos livros mais conhecidos e importantes de Chico Xavier - Nosso Lar.

Depois da biografia do médium Chico Xavier, lançada nos cinemas em abril, chega às telas uma das obras mais famosas psicografadas por ele: "Nosso Lar. O filme narra a trajetória do médico André Luiz (Renato Prieto, de "Bezerra de Menezes: O diário de um espírito"), que depois de morto aprende sobre a vida em outra dimensão.

Num rápido flashback, logo depois da morte do protagonista, vemos momentos de sua vida na Terra, a infância, a juventude boêmia e a vida adulta ao lado da mulher e dois filhos pequenos. Isso é apenas uma introdução para o que virá, enquanto ele está numa zona chamada de umbral, uma espécie de purgatório onde padece até pedir misericórdia divina.

As cenas no umbral são os momentos mais pesados do filme, no qual André Luiz, mergulhado em lama, é cercado por gritos e sofrimento. Mas depois ele é resgatado e levado para o Nosso Lar, uma cidade num outro plano, conforme lhe explica Lísias (Fernando Alves Pinto, de "Os inquilinos"). Este se torna o melhor amigo do médico e o ajudará em sua jornada para compreender melhor o que está acontecendo consigo e como será sua nova vida.

É Lísias também quem leva André Luiz para conhecer a cidade Nosso Lar, numa espécie de tour onde tudo é muito bem explicado - às vezes, até demais - e conhece a organização 'governamental' da cidade, além de lugares importantes, e meios de transporte. A concepção visual de "Nosso Lar" lembra a de filmes futuristas, com arquitetura repleta de linhas retas e o principal meio de transporte sendo o aerobus, uma espécie de ônibus aéreo, como explica seu nome.

"Nosso Lar" é a jornada de um homem em busca de sua redenção. Não é necessário conhecer espiritismo ou sua filosofia, pois o filme se preocupa em verbalizar tudo aquilo que é importante, o que muitas vezes acaba tirando a força que a trama poderia ter.

Em Nosso Lar, André Luiz conhece outras pessoas que estão na mesma condição que ele, mas esses personagens não têm uma dimensão mais profunda, são apenas exemplos de diversos tipos de espíritos - cada um reagindo à nova condição. Pouco depois do protagonista, chega à cidade Eloisa (Rosane Mulholland, de "Falsa Loura"), sobrinha de Lísias e neta de Laura (Ana Rosa), que não se conforma por ter de deixar o noivo, que não morreu.

Eloisa tem a essência da rebeldia, da juventude, do não-conformismo. Enquanto André Luiz segue as regras na esperança de um dia poder visitar sua família ou, ao menos, se comunicar com a mulher e os filhos. A jovem, por sua vez, busca voltar à Terra por seus próprios meios.

Dirigido e roteirizado por Wagner de Assis ("A Cartomante"), "Nosso Lar" não ousa levantar voos formais ou temáticos. O objetivo do filme não é recrutar novos adeptos - tampouco questionar, uma vez que conta com o apoio da FEB (Federação Espírita Brasileira). Aqui, a intenção é levar para a tela algumas das histórias do livro homônimo, o que para seu público-alvo deve ser uma verdadeira visão do paraíso, ou melhor, de Nosso Lar.

(Por Alysson Oliveira, do Cineweb)


Agora, imaginemos outras obras psicografadas se tornando filmes por aí, que demais seria hein?

Duas obras que eu li que eu gostaria muitíssimo que virassem livros são: Legião - Um olhar sobre o Reino das Sombras (de autoria do espírito Ângelo Inácio e psicografado pelo médium Robson Pinheiro e a obra Cavaleiro da Estrela Guia (de Rubens Saraceni). Imaginem vocês essas obras belíssimas sendo transformadas em filmes...

Importante ressaltarmos que um filme passa em nossas mentes no momento em que estamos lendo um livro, principalmente se for um romance.

Com a tecnologia que temos à disposição no momento atual, muitos livros poderiam se tornar histórias incríveis na telona, como exemplo disso é a grande febre que a saga "Crepúsculo" trouxe e que está aí a todo vapor.

Imaginem vocês o que essa tecnologia faria com as histórias psicografadas nos diversos livros lançados por médiuns de todo o Brasil.

Na minha opinião, esse trabalho ajudaria na divulgação do conhecimento e da fé na imortalidade da alma e, também no estudo de muitos espiritualistas em todo o mundo. O que vocês acham? Opinem...


Grande abraço


Carlinhos